segunda-feira, 31 de outubro de 2011

SCREAM Awards 2011



Foram anunciados, no dia 18/10 (o evento foi gravado no dia 15/10), os vencedores do SCREAM Awards. Destaques em filmes de fantasia, horror, ficção científica e suspense foram premiados, assim como aqueles que chamaram atenção nas histórias em quadrinhos.

O grande vencedor da noite foi Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2, que levou pra casa o maior prêmio da noite, The Ultimate Scream, e melhor roteiro, ator, vilão, efeitos especiais e cena mais incrível do ano.

Confira a lista completa dos vencedores:

THE ULTIMATE SCREAM
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

MELHOR FILME DE FICÇÃO CIENTÍFICA
Super 8

MELHOR FILME DE FANTASIA
X-Men: Primeira Classe

MELHOR FILME DE HORROR
Deixe-Me Entrar

MELHOR THRILLER
Sem Limites

MELHOR PROGRAMA DE TV
Game of Thrones

MELHOR DIRETOR
Darren Aronofsky (Cisne Negro)

MELHOR SCREAM-PLAY
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

MELHOR CENA DE PERSEGUIÇÃO
Piratas do Caribe: Navegando em Águas Misteriosas

MELHOR ATRIZ DO GÊNERO FANTASIA
Natalie Portman (Cisne Negro)

MELHOR ATOR DO GÊNERO FANTASIA
Daniel Radcliffe (Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2)

MELHOR ATRIZ DO GÊNERO FICÇÃO CIENTÍFICA
Milla Jovovich (Resident Evil 4)

MELHOR ATOR DO GÊNERO FICÇÃO CIENTÍFICA
Matt Smith (Doctor Who)

MELHOR ATRIZ DO GÊNERO HORROR
Chloë Grace Moretz (Deixe-Me Entrar)

MELHOR ATOR DO GÊNERO HORROR
Alexander Skarsgård (True Blood)

MELHOR VILÃO
Ralph Fiennes como Lord Voldemort (Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2)

MELHOR SUPER-HERÓI
Chris Evans como Capitão América (Capitão América: O Primeiro Vingador)

MELHOR ATRIZ COADJUVANTE
Mila Kunis (Cisne Negro)

MELHOR ATOR COADJUVANTE
Peter Dinklage (Game of Thrones)

REVELAÇÃO FEMININA
Emilia Clarke (Game of Thrones)

REVELAÇÃO MASCULINA
Joe Manganiello (True Blood)

MELHOR PARTICIPAÇÃO ESPECIAL
Hugh Jackman (X-Men: Primeira Classe)

MELHOR ELENCO
True Blood

MUTILAÇÃO MEMORÁVEL
Escalpelado vivo por motor de barco (Piranha 3D)

MELHOR LUTA DO ANO
Batalha final: Scott Pilgrim vs. Gideon Graves (Scott Pilgrim Contra o Mundo)

CENA MAIS INCRÍVEL DO ANO
A sala do Fiendyfire (Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2)

MELHOR FILME INDEPENDENTE
Monstros

MELHOR FILME EM 3D
Transformers: O Lado Oculto da Lua

MELHORES EFEITOS ESPECIAIS
Harry Potter e as Relíquias da Morte – Parte 2

MELHOR REVISTA EM QUADRINHOS
The Walking Dead (Os Mortos-Vivos)

MELHOR ESCRITOR DE QUADRINHOS
Ed Brubaker (Captain America, The Marvels Project, Steve Rogers: Super Soldier)

MELHOR DESENHISTA DE QUADRINHOS
John Romita, Jr. (Vingadores, Kick-Ass 2)

MELHOR FILME BASEADO EM QUADRINHOS
Scott Pilgrim Contra o Mundo

sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Os 10 filmes mais pirateados de todos os tempos

A indústria do cinema fala muito no quanto perde por causa da pirataria e geralmente baseia seus números na quantidade de downloads feitos. Como se cada pessoa que baixou o filme fosse um ingresso a menos nas salas de exibição.

Não estou dizendo que a pirataria não prejudique o lucro dos estúdios ou o retorno financeiro dos filmes, mas fica difícil generalizar os números pois a lista conta com grandes sucessos.

A lista mostra quais os filmes mais baixados no BitTorrent desde 2006 utilizando dados de trackers públicos. Mesmo que não venha a abranger todos os tipos de pirataria possíveis serve como termômetro para a preferência daqueles que recorrem à Internet para pegar filmes.

10 – Piratas do Caribe: No Fim do Mundo (2007)
Downloads: 14 milhões / Bilheteria mundial: US$ 963.420.425



09 – O Incrível Hulk (2008)
Downloads: 14 milhões / Bilheteria mundial: US$ 263.427.551



08 – Os Infiltrados (2006)
Downloads: 14 milhões / Bilheteria mundial: US$ 289.847.354



07 – Kick-Ass: Quebrando Tudo (2010)
Downloads: 15 milhões / Bilheteria mundial: US$ 96.188.903



06 – Star Trek (2008)
Downloads: 16 milhões / Bilheteria mundial: US$ 385.680.446



05 – Se Beber Não Case (2009)
Downloads: 17 milhões / Bilheteria mundial: US$ 467.483.912



04 – A Origem (2010)
Downloads: 18 milhões / Bilheteria mundial: US$ 825.408.570



03 – Transformers (2007)
Downloads: 19 milhões / Bilheteria mundial: US$ 709.709.780



02 – Batman: O Cavaleiro das Trevas (2008)
Downloads: 19 milhões / Bilheteria mundial: US$ 1.001.921.825



01 – Avatar (2009)
Downloads: 21 milhões / Bilheteria mundial: US$ 2.782.275.172



No site Pipoca de Bits, em 13/10/2011, no link http://www.pipocadebits.com/2011/10/os-10-filmes-mais-pirateados-de-todos.html

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

Mamma Mia



Você gosta do grupo ABBA? Então aqui você terá uma overdose das suas músicas. O filme transpira ABBA do começo ao fim. É música do começo ao fim... do COMEÇO ao FIM... mas isso não é um ponto negativo. Na verdade, é o que se espera de um musical. Acontece que nesse caso, a coisa ficou um pouco melada demais.

O filme é bem produzido, tem um elenco maravilhoso, cheio de estrelas, belas tomadas e cenários, muito colorido, bem animado e divertido, mas é no roteiro que a coisa se perde um pouco. Fraquinho e previsível.

Ver Meryl Streep fora daqueles papéis sérios é coisa do outro mundo. E olha que ela vai bem nessa comédia musical. Assim como Amanda Seyfried e até Collin Firth e Pierce Brosnan.

As músicas são bem balanceadas. Para quem é fã de verdade, ou para quem não conhece, ao menos curtirá o ritmo mais dançante do filme.

No filme, Donna (Meryl Streep) é dona de um pequeno hotel e mãe solteira da espirituosa Sophie (Amanda Seyfried), que vai casar. Donna precisa superar o fato de que irá ficar sozinha e convida duas amigas especiais para o casamento da filha, do tempo que era vocalista de uma banda chamada Donna and the Dynamos. Procurando conhecer a verdadeira identidade de seu pai, Sophie convida secretamente três homens especiais.

O gênero musical não é para todos os estômagos. Isso deve ser salientado. Particularmente, até gosto do estilo, desde que fuja do ritmo melado. Nem por isso, Mamma Mia é uma produção ruim. Trata-se de um filme dirigido a fãs e para aqueles que buscam um filme leve e sem comprometimento. Ao meu ver, o filme cumpre aquilo que promete, música e diversão sem que a história exija demais do seu espectador.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Phyllida Lloyd
Elenco: Colin Firth, Meryl Streep, Pierce Brosnan, Amanda Seyfried, Stellan Skarsgard, Julie Walters, Dominic Cooper, Christine Baranski, Juan Pablo Di Pace, Dylan Turner, Enzo Squillino Jr., George Georgiou.
Produção: Tom Hanks, Benny Andersson, Judy Craymer, Gary Goetzman, Björn Ulvaeus, Rita Wilson
Roteiro: Catherine Johnson
Fotografia: Haris Zambarloukos
Trilha Sonora: Stig Anderson, Benny Andersson, Björn Ulvaeus
Duração: 108 min.
Ano: 2008
País: EUA/ Reino Unido
Gênero: Comédia Romântica
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Classificação: 10 anos

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Quanto vale o elenco?

Muitas vezes, nos meus textos, costumo falar a respeito do elenco de um filme, da atuação de determinado ator ou atriz, do peso e da força do conjunto de boas atuações, e das atuações infelizes de determinados ícones de cinema. Dia desses, em outro post meu, falei que se você tirasse efeitos especiais e "maquiagem" do filme, a atuação do elenco não serviria de muita coisa. E daí parte o meu texto de hoje. Afinal de contas, quanto vale a atuação de um elenco ou de um determinado ator?

Costumo assistir alguns filmes mais antigos, de épocas em que a tecnologia nem era tão usada nas produções, ou com determinados roteiros, e que valorizavam a atuação (real) do seu elenco. Fato é que, hoje em dia, poucos filmes conseguem ter esse apelo, essa força. Claro, ainda existem atuações fantásticas, mas dificilmente um filme se "seguraria" apenas pela atuação do seu elenco, ou mesmo de seu protagonista.

Protagonistas estes, que fazem algumas seleções muito estranhas. Atores que foram fantásticos em determinada produção, passam a fazer parte de produções de segunda linha, ou cujo papel sempre parece o mesmo. Nicolas Cage, Sandra Bullock, Keanu Reeves, Tom Cruise, Ben Stiller, e até mesmo Andy Garcia e Robert DeNiro, pra citar alguns. Nem todos eles grandes astros, mas mesmo assim, atores com certa categoria.

E é muito comum, diria até determinante, que qualquer espectador decida por assistir um filme por causa do elenco, ou de um ator ou atriz com que se identifique. Em alguns casos, mesmo que o roteiro não seja grande coisa, a pessoa acaba gostando do filme, já que pode ver o "seu" astro na telona ou na telinha.

Obviamente, a barreira entre o reconhecimento pelo bom trabalho e a admiração (que forma o fã) pode ser muito pequena, mas você já se observou assistindo um filme ruim com aquele ator ou atriz que sempre admirou? Não há o que salvar... o filme simplesmente perde força, perde a graça... mas você sai da sala de cinema prometendo que o próximo será melhor. Isso é engraçado. Baseado no currículo do cara, você acha que o próximo pode ser melhor, o que nem sempre acontece, e daí passa a questionar o seu astro.

Claro que isso também aconteceu com profissionais do passado. John Wayne, Sean Connery, Julia Roberts, Meryl Streep, e tantos outros, também já engatilharam suas carreiras em projetos estranhos ou de qualidade duvidosa.

Mas em produções como Avatar, por exemplo, como é que o elenco pode ser considerado um fator determinante para o sucesso do filme? Claro que o roteiro também pode ser um elemento importante, mas nesse exemplo, se você tirar efeitos e maquiagem, sobrará um elenco esforçado, e um roteiro previsível (no mínimo).

E o contrário também pode valer. Se você tiver um elenco cheio de estrelas, será que conseguiriam salvar uma produção. Vide o caso de Entrando numa fria (e suas continuações), com Ben Stiller, Robert DeNiro, Owen Wilson, Jessica Alba, Barbra Streisand, Harvey Keitel e até Dustin Hoffman. O primeiro filme agradou, mas suas continuações seguiram fracassando.

E você leitor, como acha que a seleção do elenco pode determinar o sucesso ou fracasso de uma produção? Qual a real importância da seleção dos nomes que estrelarão um filme? Mande sua opinião.

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Arthur: O Milionário Iressistível



E não é que esse filme metido a "Cinderelo" às avessas tem muitos elementos agradáveis?!?! Sim, de fato, Arthur: O Milionário Irresistível, remake do também interessante Arthur: O Milionário Sedutor, com Dudley Moore, é uma produção bastante agradável. Pra ser mais honesto, deliciosa!

O roteiro, embora previsível, aposta na velha máxima (se é que podemos considerá-la assim) de que nem todo mega ultra hiper milionário pode ser tão feliz, até que ele finalmente encontra a sua alma gêmea. Claro que ela não será do mesmo nível social, o que provocará uma série de transtornos para o protagonista dessa divertida trama.

Protagonista este, que também surpreende e, ao lado da maravilhosa Helen Mirren, e da vilã Jennifer Garner, faz um bom trabalho. Seu personagem é forte, envolvente, e consegue agradar em cheio o espectador. Confesso não ser um fã do estilo de humor de Russell Brand, mas seu estilão inglês caiu como uma luva nesse papel.

A história conta a vida de um playboy, Arthur (Russell Brand), rico e bêbado que terá de se casar com uma mulher que sua mãe escolheu para si para herdar toda a grana da família. Porém, tudo começa a se complicar quando ele se apaixona por uma garota que não tem um tostão furado.

O original, de 1981, era um filme mais romântico, meloso até. Dessa vez, o filme ficou mais rápido, com belas cenas e tomadas de Nova Iorque, um roteiro mais apurado, e com um elenco em sintonia. A história demora um pouco para engrenar, mas consegue se recuperar a partir da metade, e cresce com estilo.

Uma bela comédia romântica, que quase não parece. Um elenco interessante, belas tomadas, e um ritmo de filme praticamente perfeito. Uma excelente pedida para a sessão de vídeo com toda a família. Com algumas boas tiradas de graça, a produção tem tudo para agradar todos os estilos de espectador.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jason Winer
Elenco: Russell Brand, Jennifer Garner, Helen Mirren, Greta Gerwig, Nick Nolte, Luis Guzmán, Jennifer Butler
Produção: Chris Bender, Russell Brand
Roteiro: Peter Baynham
Fotografia: Uta Briesewitz
Trilha Sonora: Theodore Shapiro
Ano: 2011
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Warner Bros.
Estúdio: BenderSpink

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Speed Racer



Esse filme estava passando esse final de semana na TV, e lembrei de quando fui vê-lo no cinema. Filas intermináveis, marmanjos fãs da série original do desenho dos anos 1960, e aquela criançada, meio que empurrada pelos pais, para assistir o filme que representava um desenho que, com certeza, marcou a infância de muitos. Na porta do cinema havia uma réplica bonita do Mach 5 e, claro, muita gente posando ao lado do veículo dos "sonhos".

Mas os comportamentos durante o filme me chamaram a atenção. Tirando uma dupla que comentava com detalhes cada passagem, comparando ao desenho original, a criançada parecia pouco interessada, e os marmanjos não pareciam muito encantados com o resultado do filme. E, exceto pelo momento de lançamento, o filme caiu em um limbo esquisito, sendo esquecido, ou nem mesmo comentado pelos especialistas da área.

A verdade é uma só. Apesar de o filme ter um apelo visual fantástico, e até representar com certa maestria o desenho animado, a aparência poluída e muito ligada ao de gráficos de video games perturbou muitos espectadores. Com isso, muitos criticaram alguns exageros e, principalmente, o excesso de cores do filme.

Mesmo com um elenco com nomes como Emile Hirsch, Susan Sarandon, Christina Ricci, Matthew Fox, e John Goodman, os personagens não tem o apelo necessário para haver uma conexão com o espectador. É o típico caso de produções que sem os efeitos não conseguem se segurar apenas com as atuações de seu elenco.

E na parte de efeitos o filme usa e abusa. Com sucesso, arrisco dizer. Muitas cenas, mesmo que pareçam absurdas, reproduzem a maluquice que acontecia nos desenhos. Muita fragmentação, trocas incessantes de cenas e tomadas, tudo para adicionar ainda mais cor e velocidade à produção.

No filme, Speed Racer (Emile Hirsch) tenta honrar a memória do irmão Rex (Scott Porter), morto na pista de corrida. Quando Speed recusa uma oferta milionária da Royalton Industries para ser seu piloto, ele não só enfurece o dono da companhia como descobre um segredo: algumas das maiores corridas do circuito estão sendo arranjadas. O único jeito de Speed salvar o negócio de sua família é se unir ao rival Corredor X (Matthew Fox) e vencer The Crucible, rali que atravessa o país e desafia a morte.

Um filme saudosista, mas para poucos. Particularmente, sou daqueles que não se empolgaram com o resultado final da produção. O filme é cansativo e confuso. Um show de efeitos e cores, mas sem muita força. Personagens sem apelo e, por fim, um roteiro fraco e previsível. Se você curtiu a série e gosta de filmes sem muito sentido, é pedida certa. Caso contrário, pode passar bem longe.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Andy Wachowski, Larry Wachowski
Elenco: Emile Hirsch, Susan Sarandon, Christina Ricci, Matthew Fox, Scott Porter, John Goodman, Richard Roundtree, Benno Fürmann, Hiroyuki Sanada, Christian Oliver, Cosma Shiva Hagen, Paulie Litt.
Produção: Larry Wachowski, Andy Wachowski, Grant Hill, Joel Silver
Roteiro: Tatsuo Yoshida, Christian Gudegast
Fotografia: David Tattersall
Duração: 132 min.
Ano: 2008
País: EUA
Gênero: Ação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Silver Pictures
Classificação: 10 anos

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

Wood & Stock - Sexo, Orégano e Rock'n Roll



Típico humor brasileiro de qualidade. Baseado nas tirinhas de Angeli, o filme, na verdade um desenho animado, aproveita as "melhores" características desses personagens pra lá de malucos. A produção, que tem a mesma verve de graça das tirinhas, é maluca o bastante para ser bem agradável.

De verdade, é a típica produção que poderia ser repetida e continuada à exaustão. Um humor com pitadas mais adultas, sem apelação, mas apimentada na medida certa.

O filme conta que no réveillon de 1972, na casa de Cosmo, os então jovens Wood, Stock, Lady Jane, Rê Bordosa, Rampal, Nanico e Meiaoito vivem intensamente suas existências hippies. Trinta anos depois, os personagens sentem o peso do tempo passado em suas realidades adultas. Para tentar retomar os velhos tempos, eles promovem um reencontro de sua antiga banda de rock.

Boa produção nacional. Divertida, ácida, inteligente, com elementos suficientes para agradar os mais exigentes. Uma boa pedida para quem procura um filme nacional diferente, que foge da realidade, mas divertido e engraçado na medida certa.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Otto Guerra
Elenco: Vozes de: Zé Vitor Castiel, Sepé Tiaraju de Los Santos, Janaína Kremer, Rita Lee, Tom Zé.
Produção: Orro Guerra, Marta Machado
Roteiro: Rodrigo John, com a colaboração de Angeli, Otto Guerra, Marta Machado, Tomas Creus, Lucia Koch
Fotografia: - desenho animado -
Trilha Sonora: Matheus Walter, Flu
Duração: 81 min.
Ano: 2006
País: Brasil
Gênero: Desenho Animado
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Otto Desenhos Animados LTDA.
Classificação: 16 anos

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Trocando as Bolas



Ah, um filme pra constar como clássico. Que deveria servir de modelo para muitas das produções atuais. Uma comédia genuína, engraçada de verdade, sem apelar para o escatológico ou sexo. Um daqueles filmes em que os atores seguram toda a onda da história, fantástica, diga-se de passagem, e que não precisam de efeitos mirabolantes ou jogos de cena bonitinhos pra dar classe ao filme.

Dois monstros do cinema, em atuações maravilhosas. Dan Aykroyd e Eddie Murphy. No topo das suas carreiras, antes de sumirem com atuações em filmes menores. Do melhor jeito. Humor de verdade, real, com doses garantidas de risada para todos os gostos.

O roteiro é muito inovador, e se mantém fresco apesar do tempo. Uma direção fantástica, de John Landis, que deixa o filme interessante, leve, e com uma narrativa envolvente, que não permite repetições desnecessárias, detalhes irritantes, ou extensões fora do contexto.

No filme, um milionário acredita que é possível transformar um pilantra qualquer num executivo de sucesso, e, também, ser possível transformar um executivo de sucesso num zé-ninguém. Como seu irmão duvida, eles fazem uma aposta de um dólar e armam uma brincadeira para ver quem está certo. Pra começar, dão um jeito de fazer com que o executivo Louis Winthorpe III (Dan Aykroyd) seja tido como ladrão, perca o emprego, a casa e a namorada. Já o pilantra pé-rapado Billy Ray (Eddie Murphy) ganha um bom emprego e uma boa vida. Mas as duas "cobaias" descobrem a brincadeira e se unem para dar o troco aos dois milionários.

Simplesmente maravilhoso. Um filme para ser assistido e repetido até cansar. Para constar na coleção de todo fanático. Excelente elenco e atuações, roteiro apurado e história pra lá de original, entretenimento garantido para todos os espectadores. Recomendadíssimo!!! Esse vale a pena, com toda a certeza. Classe A+++++!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: John Landis
Elenco: Dan Aykroyd, Eddie Murphy, Ralph Bellamy, Don Ameche, Jamie Lee Curtis, Denholm Elliot, Kristin Holby.
Produção: Aaron Russo
Roteiro: Timothy Harris, John Landis, Herschel Weingrod
Fotografia: Robert Paynter
Trilha Sonora: Elmer Bernstein
Duração: 117 min.
Ano: 1983
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida

quarta-feira, 19 de outubro de 2011

O Bicho vai Pegar



Esse, sem dúvida nenhuma, o mais engraçado da trilogia. Inusitada, divertida, inteligente, leve, desengonçada e maluca. São alguns adjetivos que definem bem essa produção. Os personagens pra lá de malucos garantem boas risadas. Por mais que o costume seja o de se criar uma história cheia de sentido, aqui o que vale é a falta total dele.

A animação é uma boa representação do que seria uma comédia sem compromisso. História leve e divertida, personagens muito bem caracterizados e que funcionam muito bem, com uma narrativa rápida e dinâmica, com muita cor, e engraçada de verdade.

No filme, Elliot é veado um camarada que, quando surge na cidade de Timberline, provoca confusões na vida do urso Boog, criado por Bete com todos os mimos de um bicho de estimação. Mas ele é enviado à floresta por sua dona, que acredita ser hora do animal explorar seus instintos. Juntos, Elliot e Boog passam por apuros durante o período de caça.

O absurdo reina do começo ao fim. Então imagine um urso criado como cachorro de estimação, e um veado de chifre quebrado metido a revolucionário que só se dá mal. O resultado disso é um balde de risadas. Não existe nada de previsível, por mais que possa parecer.

Uma animação deliciosa, sem compromisso, rápida, com excelentes elementos que, juntos, resultam em uma boa dose de entretenimento. O filme entrega ao espectador a dose certa de diversão prometida. Pra ser assistido e repetido até cansar.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Jill Culton, Anthony Stacchi
Elenco: Vozes na versão original de Ashton Kutcher, Martin Lawrence, Debra Messing, Paul Westerberg
Produção: John B. Carls, Steve Moore
Roteiro: Steve Bencich, Ron Friedman
Duração: 87 min.
Ano: 2006
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Sony Pictures Animation
Classificação: Livre

terça-feira, 18 de outubro de 2011

A Casa Monstro



Quem disse que uma animação não pode dar sustos? Nada de animação infantil, A Casa Monstro é uma produção voltada ao público mais adulto, capaz de assustar mesmo os mais acostumados. Não que seja um filme de terror, mas dentro do universo de animações mais animadas, esse filme tem um lado mais obscuro, que procura entreter por meio de sustos.

O uso de uma tecnologia especial (Real D), que utiliza o movimento de atores reais para então serem animados, dá uma nova perspectiva, mas apesar de querer impressionar e causar um efeito natural, não tem um acabamento que o aproxime do real, e também fica meio longe da qualidade de outras animações. O resultado não é ruim, mas causa um estranhamento, principalmente nas características de alguns personagens.

Algumas cenas lembram, inclusive, outras de filmes reais. O resultado é muito bom, apesar de a história querer aplicar uma espécie de epílogo quando tudo parece ter terminado. Com isso o filme se alonga demais, dá voltas com explicações que o espectador não precisaria, e deixa algumas dúvidas no ar.

No filme, três crianças atravessam para o outro lado da rua para desvendarem um mistério e viverem a maior aventura de suas vidas. DJ, a criança do outro lado da rua, é quem tem o plano. Jenny, a novata, tem a inteligência e Bocão, o melhor amigo de DJ, não tem a menor idéia de nada.

Uma produção interessante, com personagens previsíveis, mas uma temática inovadora para uma animação. Boa pedida para quem curte uns sustos leves. A história poderia ser mais curta, e menos cansativa, mas isso não tira tantos pontos do filme. Não se trata de um filme fantástico, como podem ser outras animações, mas ainda assim é uma boa pedida.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Gil Kenan
Elenco: Mitchel Musso, Sam Lerner, Spencer Locke, Steve Buscemi, Nick Cannon, Matthew Fahey, Maggie Gyllenhaal, Kathleen Turner, Jason Lee.
Produção: Jack Rapke, Steve Starkey
Roteiro: Dan Harmon, Gil Kenan, Pamela Pettler, Rob Schrab
Fotografia: Paul C. Babin, Xavier Pérez Grobet
Duração: 90 min.
Ano: 2006
País: EUA
Gênero: Aventura
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Sony Pictures Animation / Amblin Entertainment
Classificação: Livre

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Zumbilândia



Zumbilândia era um dos filmes que estava havia muito tempo na minha lista de filmes a serem vistos, mas que sempre perdiam a vez para outras produções. Finalmente consegui assisti-lo e devo dizer que o filme não é nada ruim. Na verdade, a combinação criada é super divertida. Como uma sátira aos filmes de terror e zumbis, é uma produção que apela para os absurdos dessas histórias, tornando engraçada a vida em um mundo dominado por esses seres.

O elenco funciona muito bem junto. Com destaque para o cowboy machão, interpretado por Woody Harrelson. No mais, atores jovens (Emma Stone, Abigail Breslin e Jesse Eisenberg), mas experientes, em um filme com uma trama bem sacada e um roteiro bastante divertido.

Não chega a ser um filme exageradamente engraçado, mas fica longe de provocar sustos. É um balanço perfeito entre os dois estilos, com um resultado interessante e inteligente. Não comete os mesmos erros de outras sátiras. Apelando para detalhes irritantes e exagerando no humor negro. Consegue agradar bastante, com boas tiradas cômicas e boas doses de entretenimento.

No filme, Columbus (Jesse Eisenberg) criou o hábito de fugir daquilo que o assusta. Já Tallahassee (Woody Harrelson) não tem medo de nada. Em um mundo cheio de zumbis, os dois trabalham juntos para sobreviver, sem se darem conta que podem acabar matando um ao outro.

Uma boa pedida para quem procura um filme divertido. Não se trata de uma comédia engraçadíssima, nem um terror assustador. É uma produção equilibrada, com um elenco forte, uma história bem construída, e elementos que garantem uma boa diversão. Não se trata de um filme imperdível, mas uma boa pedida para quem quer entretenimento sem compromisso. Se bobear, vale até o repeteco.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Ruben Fleischer
Elenco: Amber Heard, Emma Stone, Bill Murray, Abigail Breslin, Jesse Eisenberg, Woody Harrelson, Mike White.
Produção: Gavin Polone
Roteiro: Rhett Reese, Paul Wernick
Fotografia: Michael Bonvillain
Trilha Sonora: David Sardy
Duração: 81 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Classificação: 14 anos

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

A volta do todo poderoso



A continuação de Todo Poderoso (veja post de ontem neste blog) perde Jim Carrey, mas nem por isso deixa cair sua qualidade. Desta vez, quem assume como protagonista é Steve Carell, que tinha feito uma ponta marcante no filme anterior, mas consegue igualar a qualidade da atuação de Carrey.

A trama aposta em uma mensagem diferente, mas igualmente forte. Novamente, um dos pontos fortes do filme é o seu elenco, com atuações de peso, além de Steve Carell, Morgan Freeman retorna no papel de Deus, e Lauren Graham (a esposa de Steve no filme) também é muito agradável.

Com efeitos especiais de primeira, o filme consegue repetir a graça do primeiro, com tiradas inteligentes e engraçadas na medida certa. Daqueles filmes que entregam exatamente o que prometem ao seu espectador: entretenimento de qualidade.

Nessa continuação, Evan Baxter (Steve Carell) é o personagem que estava sendo atormentado por Bruce Nolan em Todo Poderoso. O tempo passa e Evan já fez as pazes com Bruce, mas ele é inserido num contexto muito maior quando é eleito para o Congresso em Washington D.C.. Quando se prepara para seu primeiro dia de trabalho como deputado, Deus (Morgan Freeman) pede a Evan que o ajude a "mudar o mundo" e o incumbe da responsabilidade de construir uma arca, como a de Noé, para salvar seus amigos e sua família de uma inundação iminente.

Um filme fantástico. Uma comédia com classe. História inteligente, elenco com atuações magníficas, efeitos especiais eficientes, em uma produção de primeira linha. Filme perfeito para toda a família, e diversão garantido para quem procura entretenimento e diversão. Imperdível!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: Tom Shadyac
Elenco: Steve Carell, Lauren Graham, Jimmy Bennett, Johnny Simmons, Morgan Freeman, Jonah Hill, Wanda Sykes. John Goodman, Ed Helms, John Michael Higgins.
Produção: Gary Barber, Roger Birnbaum, Michael Bostick, Steve Carell, Neal H. Moritz, Tom Shadyac
Roteiro: Robert Florsheim, Josh Stolberg, Steve Oedekerk
Fotografia: Ian Baker
Trilha Sonora: John Debney
Duração: 90 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Universal Pictures / Spyglass Entertainment / Original Film
Classificação: 12 anos

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

Todo Poderoso



Uma comédia como não vejo já faz um tempo. Com a cara de Jim Carrey. O Jim Carrey dos bons tempo, que abusa das caretas e dos trejeitos esquisitos, mas que consegue arrancar gargalhadas do seu espectador. A história pode até ter um ar de previsível. Daquelas que você sabe o que vai acontecer, ou te dá aquela sensação de "eu já vi isso antes". Mesmo assim, a ideia é boa e funciona.

A direção deixa o filme evoluir muito rapidamente. Não existem diálogos cansativos ou detalhes desnecessários. Mesmo com uma lição de moral meio batida, a trama funciona. Ponto positivo também para a fotografia do filme e os efeitos especiais.

Destaque também para o elenco, que além de Carrey, ainda tem Jennifer Aniston, atuando um pouco fora das suas características, mas muito eficiente, e o ilustre Morgan Freeman, que é perfeito para o papel de Deus. Fantástica combinação, com personagens fortes e envolventes.

No filme, o jornalista nova-iorquino Bruce Nolan (Jim Carrey) vive descontente com a própria vida, apesar de ter um bom emprego na TV e uma bela namorada, Grace (Jennifer Aniston). Depois de um dia de cão, o repórter começa a xingar e a questionar Deus. Porém, surpreendentemente, Ele responde e decide vir à Terra na forma de um homem comum (Morgan Freeman). Também cansado de suas tarefas, o Todo-Poderoso dá a Bruce poderes especiais para que ele possa governar o mundo da maneira que acha melhor. O problema é que não é tão fácil ser Deus.

Uma produção fantástica. Uma comédia divertida e engraçada de verdade. Programa perfeito para toda a família. Excelentes atores, em uma história surpreendente e super divertida. Sem dúvida, um daqueles filmes para assistir e repetir até cansar. Simplesmente classe A!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: Tom Shadyac
Elenco: Jim Carrey, Jennifer Aniston, Morgan Freeman, Lisa Ann Walter, Steve Carell.
Produção: Michael Bostick, James D. Brubaker, Jim Carrey, Tom Shadyac
Roteiro: Tom Shadyac, Steve Oedekerk, Mark O'Keefe
Fotografia: Dean Semler
Trilha Sonora: John Debney
Duração: 101 min.
Ano: 2003
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Universal Pictures / Interscope Communications
Classificação: Livre

terça-feira, 11 de outubro de 2011

Superbad - É hoje



Mais um besteirol americano. Superbad é, de fato, super ruim. Um filme que abusa das bobagens, do escatológico, do apelativo, pra vender que todos os adolescentes têm personalidades parecidas, ou melhor, que só pensam bobagens e se colocam em encrencas por causa das suas vontades.

O elenco vai bem nesse tipo de produção. Michael Cera e Jonah Hill já participaram de vários filmes da mesma linha e acabaram assimilando vários aspectos idiotizados dos seus personagens. Mas isso acaba sendo um ponto positivo na trama. O elenco funciona bem com a proposta absurda da história.

História que é apelativa, previsível, e com poucas passagens realmente engraçadas. Recheada de palavrões e alusões sexuais. Uma comédia tipicamente americana. Se você assistiu Porks, saberá exatamente do que estou falando. Um filme onde os protagonistas só querem curtir (com muita bebida e sexo), sem que a história faça sentido.

No filme, Evan (Michael Cera) e Seth (Jonah Hill) são dois amigos adolescentes não muito sociáveis, que estão terminando o colegial e se unem para festejar sua formatura e ingresso na faculdade. Essa será a oportunidade deles tentarem compensar o fracasso no terreno de conquista de belas garotas, em uma balada tão humilhante e diferente que jamais será esquecida pela dupla.

Não se trata de uma produção fantástica. É um filme curioso, mas sem muito senso de ridículo. Muito pelo contrário. O ridículo faz parte de quase todas as passagens e, se você se sente confortável, ou acha engraçado esse tipo de situação, então Superbad é o seu filme. Uma comédia sem muito pé ou cabeça, que promete muitas risadas, mas que por fim, só apresenta adolescentes com sérios problemas existenciais

FICHA TÉCNICA
Diretor: Greg Mottola
Elenco: Jonah Hill, Michael Cera, Christopher Mintz-Plasse, Bill Hader, Seth Rogen, Martha MacIsaac, Emma Stone e Aviva.
Produção: Judd Apatow, Shauna Robertson
Roteiro: Seth Rogen, Evan Goldberg
Fotografia: Russ T. Alsobrook
Trilha Sonora: Lyle Workman
Duração: 114 min.
Ano: 2007
País: EUA
Gênero: Comédia
Cor: Colorido
Distribuidora: Não definida
Estúdio: Columbia Pictures / Apatow Productions
Classificação: 14 anos

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Bruna Surfistinha



Não sou um fanático pelos filmes brasileiros, muito menos aqueles que se prestam a vender "histórias reais". Explico melhor. Hoje, cinema e realidade andam quase grudados, e uma história, só vende bem se é baseada em fatos reais. Não entendo isso, e tenho certeza que o cinema brasileiro teria ótimos filmes de ficção. Exemplos não faltam. Já escrevi a respeito disso neste blog. O cinema brasileiro tem tudo pra ser um dos maiores do mundo, só precisa aprender a produzir mais entretenimento do que filmes reais.

Mas vamos falar sobre Bruna Surfistinha. O filme é muito bom, tecnicamente falando. Boa fotografia, bom elenco, uma direção que deixa a narrativa fluir, mas é na história que deixa um pouco a desejar. A vida é dura pra muita gente, e cada um encara de uma maneira, sem que para isso se veja retratado em uma produção para cinema. Esse é o ponto principal da trama. Vender o sofrimento da sua protagonista, e os desafios enfrentados para sua virada de página.

No filme, Raquel Pacheco (Deborah Secco), mais conhecida como Bruna Surfistinha, é garota de classe média que fugiu de casa aos 17 anos e passou a se prostituir e a consumir drogas. A rotina como garota de programa contada em um blog fez de Bruna Surfistinha uma celebridade nacional.

Enfim, um exemplo de vida, como tantos outros, mas que mereceu destaque por toda exposição que a própria Raquel optou ter. O filme tem um bom apelo visual, e não apela à pornografia para ser sucesso. Uma boa pedida para quem curte o gênero dramalhão e quer conhecer um pouco mais da vida da garota de programa que conseguiu virar estrela.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Marcus Baldini
Elenco: Deborah Secco, Cássio Gabus Mendes, Drica Moraes, Fabíula Nascimento, Cristina Lago, Guta Ruiz
Produção: Roberto Berliner, Rodrigo Letier, Marcus Baldini
Roteiro: Homero Olivetto, José de Carvalho, Antônia Pellegrino, baseados em livro de Raquel Pacheco
Fotografia: Marcelo Copanni
Duração: 109 min.
Ano: 2010
País: Brasil
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: TV Zero
Classificação: 16 anos

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

Pixar tornou Steve Jobs o maior acionista da Disney



O premiado estúdio de animação Pixar, que foi comprado da Lucasfilm e rebatizado – chamava-se Graphics Group – por Steve Jobs, em 1986, por US$ 10 milhões, acabaria transformando o cofundador da Apple no maior acionista individual da Disney. Isso porque, em 2006, após diversos atritos surgidos nas parcerias entre as duas companhias, a Disney pagou US$ 7,4 bilhões pela Pixar, parte do montante em ações ao empresário, que morreu ontem, vítima de câncer.

Após o anúncio da morte de Jobs, colegas da Pixar que lideram a empresa desde o tempo de sua fundação emitiram um comunicado, lamentando o fato. "Steve Jobs foi um visionário extraordinário, um amigo querido e uma luz guia para a família Pixar", diz um texto assinado por John Lasseter (atual chefe da parte de animação da Disney Pixar) e Ed Catmull (um dos diretores da empresa). "Ele enxergou o potencial do que poderia ser a Pixar antes de nós, e a levou além de onde qualquer um teria imaginado".

Antes de Jobs, a empresa era focada na produção e venda de equipamentos de informática (ou hardwares). Após a chegada do executivo, a Pixar revolucionou a computação gráfica e passou a colecionar diversos prêmios Oscar com animações como "Carros" (2006), "Toy Story" (1995) e "Procurando Nemo" (2003).

O CEO da Disney também lamentou a morte de Jobs, que era membro do conselho da tradicional gigante dos desenhos animados. “Steve Jobs era um grande amigo e um conselheiro confiável”, disse Bob Iger. “Seu legado se estenderá muito além dos produtos que ele criou ou dos negócios que construiu. (...) Steve era dono de imensa originalidade, criatividade sem limites e de uma mente imaginativa que definiu uma era”, disse.

Ao vender a Pixar, Jobs disse que a Disney era a única empresa que tinha “animação em seu DNA”. Desde então, o estúdio lançou bem sucedidas sequências de "Carros" e "Toy Story", além de novos títulos premiados como "Up - Altas Aventuras" (2009), vencedor do Oscar de melhor animação e melhor trilha sonora em 2010.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011

O Vencedor



Dos indicados, e vencedores da edição do Oscar deste ano, até agora, O Vencedor é o filme que na minha opinião, mereceu o prêmio e deveria ter ganho muitos mais. É uma bela produção, com personagens fortes e bem caracterizados, uma história cativante, e uma direção agradável, que deixa uma boa sensação para o seu espectador.

Destaque para as atuações de Christian Bale e Mark Wahlberg, irmãos na história, que são fantásticos. Eles fortalecem a trama. A fotografia do filme também é excepcional, com boas tomadas e combinações que auxiliam a velocidade do filme.

A história é um caso a parte. Não se trata de um roteiro comum, com uma mensagem de fundo, mas duas histórias paralelas, que seguem lado a lado durante todo o tempo. A luta da carreira de Micky Ward e os problemas com a droga de seu irmão, Dicky Ecklund, que acaba envolvendo toda a sua família. Uma bela história, dando valor à família acima de tudo.

No filme, Dicky Ecklund (Christian Bale) é uma lenda do boxe que desperdiçou o seu talento e a sua grande chance. Agora, o seu meio-irmão Micky Ward (Mark Wahlberg) tentará se tornar uma nova esperança de campeão e superar as conquistas de Dicky. Cinebiografia do boxeador Mickey "Irish" Ward, um dos maiores nomes do esporte nos anos 80.

Fantástica produção. Um drama real e atual. Um filme cheio de adjetivos, em uma história forte e que tem tudo para agradar seu espectador. Se você procura um filme inteligente, com atuações geniais, e uma mensagem verdadeira, esse filme vai de encontro às suas pretensões. Belíssimo filme. forte na medida certa, e real na medida exata. Classe A!!!

FICHA TÉCNICA
Diretor: David O. Russell
Elenco: Christian Bale, Mark Wahlberg , Amy Adams, Melissa Leo , Robert Wahlberg, Dendrie Taylor, Jack McGee, Jenna Lamia, Salvatore Santone , Chanty Sok, Bianca Hunter, Sean Patrick Doherty, James Shalkoski Jr., Barry Ace, Caitlin Dwyer, Jeremiah Kissel.
Produção: Dorothy Aufiero, David Hoberman, Ryan Kavanaugh, Todd Lieberman, Paul Tamasy
Roteiro: Scott Silver, Paul Tamasy, Eric Johnson
Fotografia: Hoyte Van Hoytema
Trilha Sonora: Michael Brook
Duração: 115 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Drama
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Mandeville Films / Relativity Media
Classificação: 14 anos

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

9 - A Salvação



Mais uma prova de que as animações estão com tudo, principalmente nos últimos tempos. 9 - A Salvação pode até causar uma sensação de ser uma história previsível, mas independente disso, a mensagem de fundo é válida, e somada aos vários atributos positivos do longa, tem tudo para agradar seu espectador.

Aqui vale um destaque para a associação entre Shane Acker e Tim Burton. O primeiro, por dar vida à animação de 9, após vencer diversos prêmios com um curta de mesmo nome, decidiu estender o filme e, associado à Tim Burton, conseguiu dar uma impressão ainda melhor à sua história pós-apocalíptica.

Fantásticos são os detalhes da animação, o colorido, e a movimentação dos personagens. Os profissionais envolvidos parecem ter conseguido um avanço bastante significativo na produção, o que deixa o filme digno de ser comparado ao de outras grandes e já experientes produtoras.

Os personagens têm o carisma necessário para agradar o espectador, e a história, como dito anteriormente, pode até parecer repetitiva, mas consegue segurar a atenção mesmo quando o filme usa elementos desconfortáveis, como o silêncio total durante vários minutos. O resultado é surpreendente, e o filme supera qualquer ponto negativo com um conjunto muito balanceado.

O filme conta que quando o boneco 9 ganha vida, ele encontra-se em um mundo pós-apocalíptico, no qual os humanos foram dizimados. Por acaso, encontra uma pequena comunidade de outros como ele, que estão escondidos das terríveis máquinas que vagam pela Terra, com a intenção de exterminá-los. Apesar de ser o novato do grupo, 9 convence os demais que ficar escondido não os levará a nada. Eles devem tomar a ofensiva se quiserem sobreviver e, antes disso, precisam descobrir por que as máquinas querem destruí-los.

Uma belíssima produção, com elementos agradáveis e uma história bastante inteligente. Pode parecer estranha pelo tom meio sombrio, comum em todas as produções de Tim Burton, mas acredito que com isso o filme consiga alcançar um novo patamar, e ser ainda mais delicioso. Imperdível para quem gosta de uma trama inteligente, e uma animação repleta de pontos positivos. Um filme para ser assistido e repetido.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Shane Acker
Elenco: Vozes originais: Jennifer Connelly, John C. Reilly, Elijah Wood, Crispin Glover, Christopher Plummer, Martin Landau
Produção: Tim Burton, Timur Bekmambetov, Dana Ginsburg, Jinko Gotoh, Jim Lemley
Roteiro: Shane Acker, Pamela Pettler
Trilha Sonora: Deborah Lurie
Duração: 79 min.
Ano: 2009
País: EUA
Gênero: Animação
Cor: Colorido
Distribuidora: PlayArte
Estúdio: Focus Features / Starz Animation
Classificação: 10 anos

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Piranha 3D



Não é possível que eles tenham feito um filme como esse. Sério! Não é necessário destacar a baixa qualidade, mas a mistura de erotismo com terror só piora as coisas. O resultado é uma produção sem sal nem açúcar, com muitos bichinhos famintos, e algumas mulheres exibindo seus corpos desnudos, para todos os lados.

Mais improvável ainda se pensarmos que o filme é um remake do clássico Piranhas, de 1978. Esse sim, um filme cheio de atributos assustadores. No caso da nova produção, além de muito sangue e pedaços de corpos mutilados para todos os lados, pouca coisa se salva. A trama retrata um gênero de sucesso entre os americanos. Jovens em f´rias, todos no auge da idade e da sexualidade, invadindo uma cidade pacata, para muita bebedeira e diversão. O elenco, apesar de nomes conhecidos (Elisabeth Shue, Eli Roth, Christopher Lloyd, e até Ving Rhames), consegue produzir pouco.

A ideia geral da produção é chocar, não pelo gênero do filme, mas pelos excessos. Os efeitos não ajudam muito, e o resultado final beira a banalidade. Os fãs mais aficionados do estilo podem se decepcionar.

O filme conta que todos os anos, a população residente em uma pequena vila próxima do Lago Victoria recebe visitantes ávidos por diversão e muito sol. Mas um tremor sob a superfície do lago liberta dezenas de ameaçadoras piranhas pré-históricas e o xerife local tenta fazer de tudo para detê-las.

Sim, você não leu errado. Desta vez as piranhas são pré-históricas. então você pode imaginar o tamanho da fome das bichinhas. Muita gente fará parte desta dieta especial.

Já que a parte do susto deixa a desejar, o que poderia se esperar então, era uma forte corrente de humor. Mas isso também é deixado de lado, e o conjunto não tende nem para o terror, muito menos para o humor. A melhor maneira de definir o filme, é como trash, daqueles mais classe D que podem existir.

Um filme sem pé ou cabeça, baseado em um clássico do terror, sem estar estabelecido com o gênero (pelo menos não ao pé da letra). Acaba sendo leve para um terror, e pesado para uma comédia. Uma produção desnecessária que não acrescenta muito ao currículo de seu elenco, e não chega a ser uma fonte agradável de entretenimento para os espectadores. Para assistir, se for um fã do estilo, mas sem esperar muita coisa. Se não curte esse tipo de filme, passe longe.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Alexandre Aja
Elenco: Adam Scott, Elisabeth Shue, Eli Roth, Christopher Lloyd, Steven R. McQueen, Ving Rhames
Produção: Alexandre Aja, Mark Canton, Grégory Levasseur, Marc Toberoff
Roteiro: Alexandre Aja, Josh Stolberg, Pete Goldfinger
Fotografia: John R. Leonetti
Trilha Sonora: Michael Wandmacher
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Terror
Cor: Colorido
Distribuidora: Imagem Filmes
Estúdio: Dimension Films / The Weinstein Company / Atmosphere Entertainment MM / Chako Film Company / Dimension Films

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O Livro de Eli



Mais um belo filme protagonizado por Denzel Washington. Inteligente, dinâmico, com boas doses de ação, bons efeitos, uma linda fotografia, e um roteiro surpreendente, que prende o espectador até o final e, mesmo assim, reserva uma surpresa incrível quando se acredita que nada mais pode acontecer.

O cenário apocalíptico é muito bem retratado nos diversos elementos do filme, desde as locações até as roupas. E é na fotografia, que o clima árido predominante na história fica ainda mais acentuado, com um efeito de cores maravilhoso. Impressionante as tomadas possíveis com esse recurso.

Ponto positivo também para a direção, que conseguiu fazer do menos, muito mais. Isso quer dizer que são poucos diálogos, poucos personagens, mas tudo muito bem costurado e com um resultado final que supera as expectativas. Apesar de algumas passagens mais silenciosas, o filme não tem nada de cansativo.

Isso fica claro nas cenas de ação. Lutas muito bem trabalhadas, sequências de perseguição e destruição. E o elenco também tem sua contribuição. Caras já manjadas (como o caso de Denzel e Gary Oldman), trabalhando muito bem com novos talentos.

No filme, Eli (Denzel Washington) é um guerreiro solitário que sobreviveu a um não muito distante futuro pós-apocalíptico. Sua missão é atravessar os EUA para conseguir passar adiante conhecimentos que podem ser a chave para a redenção do planeta, escritos em um misterioso livro.

O filme começa sem muitas explicações, e só melhora a cada passagem. Não existe muito tempo para pensar, e quando você percebe, o filme já acabou. De maneira surpreendente, elenco, direção, roteiro, absolutamente todos os elementos trabalham muito bem, e em plena sintonia, com um resultado magistral. Uma produção para quem busca entretenimento, inteligência, ação, e uma trama muito acima da média. Não faz o estilo vale a pena repetir até cansar, mas sem dúvidas, é um tremendo filme.

FICHA TÉCNICA
Diretor: Albert e Allen Hugues
Elenco: Denzel Washington, Gary Oldman, Jennifer Beals, Mila Kunis, Ray Stevenson, Lora Martinez, Luis Bordonada, Tom Waits, Frances de la Tour
Produção: Broderick Johnson, Andrew A. Kosove, Denzel Washington, Joel Silver
Roteiro: Gary Whitta
Fotografia: Don Burgess
Trilha Sonora: Atticus Ross, Leopold Ross, Claudia Sarne
Duração: 118 min.
Ano: 2010
País: EUA
Gênero: Suspense
Cor: Colorido
Distribuidora: Sony Pictures
Classificação: 16 anos