sexta-feira, 25 de fevereiro de 2011

Estúdios de Hollywood reclamam dívidas da Blockbuster


Os estúdios de Hollywood começaram a reclamar as dívidas contraídas pela multinacional de locação de filmes Blockbuster, que está afundando financeiramente, informou nesta quinta-feira "The Hollywood Reporter".

A companhia se declarou em quebra no final de 2010 e depois que os acionistas não entraram em acordo sobre um plano para sua reestruturação se optou por colocar a empresa à venda, um operação que está prevista para ser concluída antes do final de abril.Enquanto isso, Universal Pictures, 20th Century Fox e Summit Entertainment exigiram que a Blockbuster pague as dívidas pendentes associadas à comercialização de seus filmes.

A soma total superaria os US$ 23 milhões, apesar de a Universal ter proposto que a Blockbuster devolvesse os DVDs de sua propriedade em lugar do dinheiro. Atualmente, a empresa de locação de filmes conta com uma oferta de compra de US$ 290 milhões por parte de fundos de investimento que, se for concretizada, resultaria no fechamento de mais de 600 lojas das cerca de de 3,3 mil que ainda tem em funcionamento.




Rede de videolocadoras americana entrou em concordata com o avanço da internet e a queda no aluguel de filmes



A Blockbuster, rede americana de locadoras de vídeos que entrou em concordata no ano passado, iniciou o processo de venda e já encontrou um possível comprador, segundo informou a Reuters. A Cobalt Video Holdco, empresa controlada por fundo de investimentos, apresentou uma oferta inicial de US$ 290 milhões (R$ 485 milhões aproximadamente).

Esse tipo de proposta ( chamada em inglês de “stalking horse”, ou pretexto) é utilizado como um valor mínimo e outros possíveis interessados terão de oferecer um preço maior para iniciar as negociações.

A Blockbuster também pediu autorização da Justiça para conduzir um leilão de venda.
Além dos EUA, a rede de videolocadoras possui negócios no Canadá, na Dinamarca, Itália, no México e Reino Unido. No Brasil, as operações da Blockbuster foram vendidas para a rede brasileira Lojas Americanas, que hoje apenas detém o direito de utilizar a marca no País. A varejista transformou as videolocadoras em lojas Americanas Express, um formato de lojas mais compactas.

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