quarta-feira, 14 de abril de 2010

Sucesso nos quadrinhos, mas na telona...



Constantine não é tão novo (foi lançado no longelíneo ano 2003), nem se caracterizou como um sucesso absoluto. Na verdade, esta adaptação dos quadrinhos não agradou quase nada. Prova de que nem todos os sucesso dos quadrinhos servem para as telonas (ou telinhas).

O próprio roteiro teve vários remendos, atores que não aceitaram os papéis, o protagonista (originalmente britânico) precisou ser repatriado e o nome da história original (Hellblazer) também foi alterado.

O elenco tem a participação de Keanu Reeves, Rachel Weisz e até Shia LaBeouf (acho que um dos seus primeiros filmes), em atuações sem nenhum glamour (confesso que ver Keanu como protagonista em qualquer filme não me anima nem um pouco).

O resultado é um filme com boas doses de ação, efeitos e fotografia sinistros (que não agradam), num roteiro cuja narrativa lenta torna a história cansativa, e um elenco que, trabalhou como se não estivesse recebendo salário.

Constantine conta a história do exorcista John Constantine, que, literalmente, chegou ao inferno. Ele une-se à policial Angela para solucionar o misterioso assassinato da irmã gêmea dela. A investigação leva a dupla a um mundo sombrio, com anjos e demônios, provocando vários acontecimentos terríveis. A partir de agora, o único objetivo deles é conseguir se livrar das forças do mal e ter paz novamente, custe o que custar.

O filme vale ser assistido, mas sem muitas pretensões. Na verdade, sugiro assistir naqueles pacotes de fim de semana, em que são vistos vários filmes na sequência (ele pode ser o primeiro ou o segundo da série).

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